1. O século XVIII é, por diversas razões, um século diferenciado. Razão e experimentação se aliavam no que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o estabelecimento do conhecimento científico, por tanto tempo almejado. O fato, a análise e a indução passavam a ser parceiros fundamentais da razão. É ainda no século XVIII que o homem começa a tomar consciência de sua situação na história.

    ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY, C. B. História da cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.

No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussão filosófica mencionada no texto tinha como uma de suas características a:

  1. aproximação entre inovação e saberes antigos.
  2. conciliação entre revelação e metafísica platônica.
  3. vinculação entre escolástica e práticas de pesquisa.
  4. separação entre teologia e fundamentalismo religioso.
  5. contraposição entre clericalismo e liberdade de pensamento.

  1. É verdade que nas democracias o povo parece fazer o que quer, mas a liberdade política não consiste nisso. Deve-se ter sempre presente em mente o que é independência e o que é liberdade. A liberdade é o direito de fazer tudo o que as leis permitem; se um cidadão pudesse fazer tudo o que elas proíbem, não teria mais liberdade, porque os outros também teriam tal poder.

MONTESQUIEU. Do Espirito das Leis, São Paulo: Editora Nova Cultural. 1997 (adaptado).

A característica de democracia ressaltada por Montesquieu diz respeito:

  1. ao status de cidadania que o indivíduo adquire ao tomar as decisões por si mesmo.
  2. ao condicionamento da liberdade dos cidadãos à conformidade às leis.
  3. à possibilidade de o cidadão participar no poder e, nesse caso, livre da submissão às leis.